1. Ontem mesmo eu não sabia como fazer os movimentos certos com as penas para criar o que chamamos de letras. Acho que ainda não aprendi direito e por isso continuo insistindo e persistindo todos os dias em desenhá-las.

    Fico muito feliz de estar nesse livro do professor e artista russo Leonid Pronenko compartilhando o espaço com grandes mestres da caligrafia que me inspiram com letras que ainda não aprendi a fazer. Continuo, é preciso aprender, todos os dias.

    It was only yesterday when I didn't know how to make the right movements to create what we call letters. I think I still haven't learned right that is why I insist and persist every day in drawing them.
    I'm very happy to be in this book, the author is Leonid Pronenko, sharing the same space with great masters of calligraphy that inspire me with letters that I still haven't learned how to do. I go on, I must learn, every day.

    http://www.artlebedev.com/everything/izdal/kalligrafia-dlya-vseh/
    Russian Edition of Leonid Pronenko's Book, “Calligraphy for everyone”

    The book is about the art of handwriting.
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  2. por Cláudio Gil
    fotos de Alice Strauch

    Depois de longo inverno, porém nada tenebroso, venho aqui para falar de um voo especial. Em meio a tantas idas e vindas de exposições, palestras e oficinas resolvi escrever sobre a viagem que aconteceu e que ainda acontecerá.

    No início do ano tive uma surpresa pra lá de agradável. Dentre os telefonemas de nossoas alunos houve um que me chamou a atenção. Era o telefonema de Alice Strauch, então pretendente às oficinas de caligrafias do saudoso Estúdio Marimbondo, que me perguntava sobre a possibilidade de desenvolver o quanto antes a sua caligrafia para que ela, que é encadernadora, pudesse participar de um concurso de minilivros que aconteceria em Lyon, na França e cujo tema eram as letras do alfabeto.

    Expliquei então que não havia uma fórmula mágica, pois o seu desenvolvimento dependeria muito mais dela do que de mim – é o que digo, na verdade, a todos os alunos que se interessam pela arte das letras desenhadas à mão. Disposta a dedicar parte do seu tempo ao aprendizado da caligrafia Alice iniciou suas aulas com o desejo de montar o seu projeto de minilivro utilizando suas próprias caligrafias.

    A cada aula ela ia me mostrando os seus projetos, suas encadernações, seu interesse por outras oficinas do estúdio, sua paixão pelas artes e principalmente pelos cadernos e livros, já que seu pai e avô eram encadernadores. Achei bem interessante dar aulas para uma aluna que tinha o mesmo ”vício” que eu: cadernos. Alice, que começara a encadernar em 1999 (no mesmo ano em que eu comecei a estudar caligrafia para me tornar um profissional), me convidou durante uma de nossas aulas, para participar do seu projeto.




















    Fiquei surpreso e hesitante, mas diante do desafio e da delicadeza do convite resolvi aceitaá-lo como um projeto para curtir um pouco mais a vida e conhecer um pouco mais sobre livros e cadernos. Durante algum tempo trocamos ideias de como seria o livro, o que usaríamos como suporte, que caligrafias utilizaríamos, quais encadernação seriam mais adequadas, o texto a ser utilizado etc.

    Foram quase dois meses de desenhos, cadernices e conversas quando um dia, vendo alguns pilotos que ela havia feito, um caderno me chamou a atenção. Era um minilivro de dimensões aproximadas 4 x 6 x 2cm, feitas de cartão para aquarela e com várias de suas páginas já aquareladas pela própria artista. Foi esse o livro escolhido para receber o texto, um poema chamado “O País das Maravilhas”, do poeta Antônio Cícero. Passamos um dia inteiro testando penas e tintas e fazendo as caligrafias diretamente no miolo do minilivro.

    No final do dia tive a sensação de que o livro em que comecei a trabalhar se transformou em outro livro – parecia que o país das maravilhas havia realmente tomado conta daquele pequeno objeto. Ver aquele livrinho transformado me deu uma sensação de plenitude e satisfação.




















    Para finalizar o nosso projeto Alice colocou as capas e de surpresa fez uma sobrecapa utilizando um pequeno papel que eu havia esquecido durante os testes.

    Deu no que deu. As fotos estão aí para mostrar o que se tornaram aquelas conversas, tintas, textos, cadernos...

    Dias atrás recebi em meu celular a seguinte mensagem de Alice: Cláudio, acabei de receber a carta do concurso de minilivros dizendo que fomos selecionados e aí vamos nós participar da exposição que acontecerá em 2010. E viva nóssss!

    Viva mesmo. Deu um trabalhão, mas foi extremamente prazeroso e compensador.




    Obrigado, Alice. Valeu o convite.
    A exposição se realizará em Lyon, na França e estará aberta para visitação de 29 de janeiro a 27 de junho de 2010.
    para mais informações acesse www.imprimerie.lyon.fr/imprimerie
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  3. Convite para a abertura da exposição.
    Invitation for the exhibition opening
    Invitación para la apertura de la exposición
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  4. Fazendo o meu caminho.
    Making my own path.
    Haciendo mi propio camino.
    photo: Vivian Ribeiro
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  5. Can you see the shape of a heart? Well, my heart is in the art of calligraphy. This is one of works that will be exhibited in the International Exhibition of Calligraphy, that will be held in St. Petersburg, Russia in September. This work is called Flora - Flora Graphica. It was made with grafitte, varnish, indian ink and calligraphic color ink.

    ¿Logran ver la forma de un corazón? Bueno, mi corazón está en el arte de la caligrafía. Este es uno de los trabajos que van a estar en la exposición internacional de caligrafía, en septiembre en la ciudad de San Petersburgo, Rúsia. Este trabajo se llama Flora - Flora Graphica. Fue hecho com grafite, barniz, tinta china y tinta caligráfica en color.

    Conseguem ver a forma de um coração? Bom, o meu coração está na arte da caligrafia. Este é um dos trabalhos que serão expostos na exposição internacional de caligrafia que acontecerá na Rússia em setembro. este trabalho se chama Flora- Flora Graphica. Foi feito com grafite, verniz, nanquim e tinta colorida para caligrafia.

    Visit the exhibiton website
    http://www.calligraphy.mvk.ru/en/?idx=87&sw=p
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  6. Estou muito feliz de fazer parte deste livro incrível 1000 Artist Journal Pages. A autora Dawn DeVries Sokol escolheu 1000 páginas de cadernos de artistas de vários lugares do mundo que inscreveram seus trabalhos para publicação. Oito imagens dos meus cadernos foram publicadas nele. O livro já está disponível pela Amazon.

    I'm very proud to be part of this incredible book 1000 Artist Journal Pages. The author Dawn DeVries Sokol chose 1000 pages from artist journals who submitted their work for publication. Eight images of my pages were published in it. The book is already available on Amazon.

    Me siento orgulloso y feliz por ser parte de este libro increíble 1000 Artist Journal Pages. La autora Dawn DeVries Sokol eligió 1000 páginas de cuadernos de artistas de varios lugares del mundo que se inscribieron para publicación. Ocho imágenes de mis cuadernos fueron publicadas. El libro já se puede comprar por Amazon.
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  7. Este é um trabalho antigo de um dos meus cadernos, que funcionam pra mim como cadernos de esboços e experimentações e também como fonte de referências e inspiração para trabalhar em ilustrações e projetos.

    This is an old work on one of my journals, that work for me as sketchbooks and a resource of references and inspiration to work with in illustrations and projects.

    Este es un trabajo antiguo de uno de mis cuadernos, que funcionan para mí como cuadernos de bocetos y como fuente de referencias y inspiración para trabajar en ilustraciones y proyectos.
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  8. Salve!
    Mais uma vez homenageio S. Jorge.
    Esta é página de um dos meus primeiros cadernos agora fotografado pela amiga Vivian Ribeiro.
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  9. Inspirado em Robert Bringhurst.

    Inspired in Robert Bringhurst.
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  10. Shakespeare escreveu 154 sonetos, este é o nº 18. Segundo alguns historiadores eles foram endereçados a um jovem desconhecido. Acredita-se que foram escritos por volta de 1594. O soneto 18 é o meu favorito, inicia com a célebre pergunta: Shall I compare thee to a summer's day?

    Shakespeare escribió 154 sonetos , este es el de nº 18. Según algunos historiadores fueron dedicados a un joven desconocido. Creen que fueron escritos alrededor de 1594. El soneto 18 es mi favorito, empieza con la célebre pregunta: Shall I compare thee to a summer's day?

    Shakespeare wrote 154 sonnets, this is sonnet nº 18. According to some researchers they were addressed to an unknown young man. They believe they were written around 1594. Sonnet 18 is my favorite, it begins with the famous question: Shall I compare thee to a summer's day?
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